O biênio em que Dalida completava 10 anos de carreira foi bastante movimentado para artista, ainda que a produção musical não tenha sido abundante, como nos anos anteriores. Em 1966, Dalida emplacou novos sucessos, como El Cordobés - canção em homenagem ao toureiro espanhol Manuel Benitez - e o rock-pop chiclete Et... Et. As duas fizeram parte do primeiro EP daquele ano. A receita de produção musical era a mesma seguida desde o início dos anos 1960: canções românticas mescladas a hits dançantes com pouco conteúdo. Os arranjos das canções, em geral, são bem diferenciados, seguindo a estética da influência de Dalida pelas músicas espanhola, grega, árabe e, especialmente, a italiana. Aliás, Dalida cada vez mais se aproximava do país onde seus pais haviam nascido. Na Europa, muitas vezes, diferentemente no Brasil, a descendência é mais relevante do que o local de nascimento de um indivíduo. Logo, para todos os efeitos, Dalida era reconhecida mais como italiana do que como egípcia.
Entre 1964 e 65, Dalida veio gravando mais canções em italiano, o que a leva, naquela década, a ser considerada uma espécie de embaixadora da música italiana na França. A cantora regrava sucessos italianos em francês, e vice-versa, o que a tornou bastante conhecida naqueles dois países. A partir de 1966, ela começa a ter ainda mais contato com a Itália, se apresentando em festivais de música daquele país, como o Partitíssima e o Canzoníssima. No ano de 66, ela também emplaca sucessos internacionais pela primeira vez registrados em italiano, como a versão dela para Bang Bang, de Cher.
Entre 1964 e 65, Dalida veio gravando mais canções em italiano, o que a leva, naquela década, a ser considerada uma espécie de embaixadora da música italiana na França. A cantora regrava sucessos italianos em francês, e vice-versa, o que a tornou bastante conhecida naqueles dois países. A partir de 1966, ela começa a ter ainda mais contato com a Itália, se apresentando em festivais de música daquele país, como o Partitíssima e o Canzoníssima. No ano de 66, ela também emplaca sucessos internacionais pela primeira vez registrados em italiano, como a versão dela para Bang Bang, de Cher.
El Cordobes: Dalida segue cantando canções com temáticas
de outros países, como Espanha, Grécia e Itália
Versão italiana de Bang Bang, registrada por Dalida, marca
época de produtiva de canções gravadas no idioma de berço da cantora
Seguido ao EP El Cordobés, Dalida lança o compacto Petit Homme. A canção obteve êxito e reconhecimento, sendo depois traduzida para o italiano, se transformando em Piccolo Ragazzo. A faixa se tornou título de um LP italiano do ano seguinte, com muitos sucesso tais como Bang Bang, a versão italiana letrada de Il Silenzio e Pensiamoci Ogni Sera - que encabeçou um LP homônimo em 1966, com músicas como Devo Imparare, Ascoltami e La Danza di Zorba. O Piccolo Ragazzo também reúne hits internacionais em italiano: Amo - versão para Girl, dos Beatles - Stivaletti Rossi - que originalmente é conhecida como These Boots Are Made for Walking, de Nancy Sinatra - e Sola Più que Mai - o sucesso Strangers in The Night, de Frank Sinatra, em italiano. Na sequência dos registros na França, Dalida lança mais um compacto em 1966, que reúne as românticas Parlez-Moi de Lui e Je T'appelles Encore, e a agitada Baisse Un Pen la Radio. Esta última música é uma referência aos grandes hits e cantores da França naquele tempo, fazendo referências a Antoine, Sheila, Johnny Halliday e a própria Dalida. Os primeiros segundos da música, onde se observa um grito agudo, foi extraída da música Juanita Banana, de Henri Salvador, outro sucesso da época.
Entre 1966 e 67, Dalida é apresentada, através de seus agentes, a um jovem compositor italiano. Seu nome? Luigi Tenco. A intenção era criar uma parceria estratégica para o registro de novas canções em italiano, ou mesmo novas versões em francês. Contudo, o encontro provocou um forte atração entre os dois artista, que acabaram se envolvendo amorosamente. Sem dúvidas, Tenco foi o grande amor da vida de Dalida. Em apenas dois anos de convivência, o casal experimentou momentos de intensa lealdade e companheiros, chegando a especularem um casamento. Até então, parecia que a vida afetiva de Dalida estava bem, mas um novo drama se abateria sobre a cantora.
Luigi era um homem fechado e de temperamento introvertido. Apesar do jeito tímido, nutria um grande sentimento por Dalida. Ela, que sempre fora mais extrovertida e positiva, se colocava à disposição para ajudá-lo e dava suporte nas dúvidas e incertezas dele. No lado profissional, os dois se reuniam para escolher quais composições seriam mais adequadas para Dalida gravar. Em especial, Ciao Amore Ciao era uma das preferidas de Tenco, que apostava lançá-la no consagrado Festival de San Remo - um dos principais festivais de música da Itália - naquele ano e obter certo sucesso. Reticente se a música seria bem aceita ou não, Dalida resolve gravá-la e se apresentar no mesmo festival, numa tentativa de popularizar a música. Em vista disso, o primeiro compacto de Dalida de 1967, lançado logo no início do ano, traz a versão francesa de Ciao Amore Ciao, junto a outras duas músicas italianas repaginadas em francês - Mama e Mon Coeur est Fou (Cuore Matto).
Em 27 de janeiro de 1967, Luigi Tenco sobe ao palco do Festival de San Remo. Nervoso, o compositor faz uma apresentação mediana, que não atrai a atenção do público. Mais tarde, Dalida, que então já era uma artista bastante popular, mostra a sua versão para a música, que passa a soar um pouco melhor para a plateia. No entanto, Ciao Amore Ciao não foi selecionada para nenhuma etapa, ficando em 12º na escolha do júri popular. Aborrecido com o resultado, Luigi se recolhe ao Hotel Savoy de San Remo, onde estava hospedado. Dalida tenta confortá-lo, mas o casal acaba discutindo. Mais tarde, após as apresentações da noite, a cantora procura o namorado e, para sua surpresa, o encontra morto com um tiro na têmpora esquerda dentro do quarto do Hotel. Desesperada, ela tenta acordá-lo e chama as autoridades. O caso na época foi um escândalo e deixou Dalida em choque. Apesar de aparentemente se tratar de um suicídios, algumas pistas apontavam para um possível homicídio. Por exemplo, o tiro havia sido dado na têmpora esquerda, quando Luigi era destro. Ao lado do corpo, um bilhete supostamente escrito por Tenco foi encontrado, contendo os seguintes dizeres: "O público quis e lhe dediquei cinco anos da minha vida. Faço isto não porque esteja cansado da vida, mas como protesto". Logo, chegavam-se a conclusão de um suicídio motivado pela derrota no Festival.
Mesmo ainda havendo muitos mistérios rodeando a morte de Luigi Tenco, o caso foi arquivado rapidamente, o que impediu uma análise mais precisa. Em 2005, o inquérito chegou a ser reaberto, e, desta vez, foi-se definitivamente constatada a morte por suicídio. Mas, na época, as coisas ficaram bastante nebulosas, principalmente para Dalida. Em detrimento do ocorrido, a cantora passou por um período sombrio. Foi um longo e tenebroso mês em que ficou bastante triste, praticamente em um quadro clínico de depressão. Em entrevistas, Dalida chorava falando de Tenco e aparecia fumando muito. Não se sabe se a cantora já tinha esse hábito anteriormente, mas as primeiras vezes que foi vista fumando em público foram logo após ter conhecido Luigi Tenco e depois da tragédia de San Remo. Em fevereiro de 1967, Dalida tenta o suicídio através de uma overdose de barbitúricos. Felizmente, a artista é socorrida a tempo. Ainda assim, ela permanece cinco dias em coma e mais de um mês em repouso para se convalescer do episódio.
Capa dos LPs Pensiamoci Ogni Sera (1966), acima, e Piccolo Ragazzo (1967) abaixo
Entre 1966 e 67, Dalida é apresentada, através de seus agentes, a um jovem compositor italiano. Seu nome? Luigi Tenco. A intenção era criar uma parceria estratégica para o registro de novas canções em italiano, ou mesmo novas versões em francês. Contudo, o encontro provocou um forte atração entre os dois artista, que acabaram se envolvendo amorosamente. Sem dúvidas, Tenco foi o grande amor da vida de Dalida. Em apenas dois anos de convivência, o casal experimentou momentos de intensa lealdade e companheiros, chegando a especularem um casamento. Até então, parecia que a vida afetiva de Dalida estava bem, mas um novo drama se abateria sobre a cantora.
Dalida e Luigi Tenco: a parceria musical acabou virando caso de amor
Luigi era um homem fechado e de temperamento introvertido. Apesar do jeito tímido, nutria um grande sentimento por Dalida. Ela, que sempre fora mais extrovertida e positiva, se colocava à disposição para ajudá-lo e dava suporte nas dúvidas e incertezas dele. No lado profissional, os dois se reuniam para escolher quais composições seriam mais adequadas para Dalida gravar. Em especial, Ciao Amore Ciao era uma das preferidas de Tenco, que apostava lançá-la no consagrado Festival de San Remo - um dos principais festivais de música da Itália - naquele ano e obter certo sucesso. Reticente se a música seria bem aceita ou não, Dalida resolve gravá-la e se apresentar no mesmo festival, numa tentativa de popularizar a música. Em vista disso, o primeiro compacto de Dalida de 1967, lançado logo no início do ano, traz a versão francesa de Ciao Amore Ciao, junto a outras duas músicas italianas repaginadas em francês - Mama e Mon Coeur est Fou (Cuore Matto).
Em 27 de janeiro de 1967, Luigi Tenco sobe ao palco do Festival de San Remo. Nervoso, o compositor faz uma apresentação mediana, que não atrai a atenção do público. Mais tarde, Dalida, que então já era uma artista bastante popular, mostra a sua versão para a música, que passa a soar um pouco melhor para a plateia. No entanto, Ciao Amore Ciao não foi selecionada para nenhuma etapa, ficando em 12º na escolha do júri popular. Aborrecido com o resultado, Luigi se recolhe ao Hotel Savoy de San Remo, onde estava hospedado. Dalida tenta confortá-lo, mas o casal acaba discutindo. Mais tarde, após as apresentações da noite, a cantora procura o namorado e, para sua surpresa, o encontra morto com um tiro na têmpora esquerda dentro do quarto do Hotel. Desesperada, ela tenta acordá-lo e chama as autoridades. O caso na época foi um escândalo e deixou Dalida em choque. Apesar de aparentemente se tratar de um suicídios, algumas pistas apontavam para um possível homicídio. Por exemplo, o tiro havia sido dado na têmpora esquerda, quando Luigi era destro. Ao lado do corpo, um bilhete supostamente escrito por Tenco foi encontrado, contendo os seguintes dizeres: "O público quis e lhe dediquei cinco anos da minha vida. Faço isto não porque esteja cansado da vida, mas como protesto". Logo, chegavam-se a conclusão de um suicídio motivado pela derrota no Festival.
Apresentação de Dalida para Ciao Amore Ciao no Festival de San Remo 1967
Mesmo ainda havendo muitos mistérios rodeando a morte de Luigi Tenco, o caso foi arquivado rapidamente, o que impediu uma análise mais precisa. Em 2005, o inquérito chegou a ser reaberto, e, desta vez, foi-se definitivamente constatada a morte por suicídio. Mas, na época, as coisas ficaram bastante nebulosas, principalmente para Dalida. Em detrimento do ocorrido, a cantora passou por um período sombrio. Foi um longo e tenebroso mês em que ficou bastante triste, praticamente em um quadro clínico de depressão. Em entrevistas, Dalida chorava falando de Tenco e aparecia fumando muito. Não se sabe se a cantora já tinha esse hábito anteriormente, mas as primeiras vezes que foi vista fumando em público foram logo após ter conhecido Luigi Tenco e depois da tragédia de San Remo. Em fevereiro de 1967, Dalida tenta o suicídio através de uma overdose de barbitúricos. Felizmente, a artista é socorrida a tempo. Ainda assim, ela permanece cinco dias em coma e mais de um mês em repouso para se convalescer do episódio.
Poucos dias antes de tentar o suicídio, Dalida se apresenta no
Palmarès des Chansons. No setlist, canções extremamente densas e emotivas,
como Mama. No espetáculo, a cantora usou pela última vez um vestido
usado em uma das noites do Festival de San Remo daquele ano
Recuperada mas ainda triste, Dalida tenta reconduzir sua vida profissional, gravando naquele ano mais dois EPs. O primeiro, nomeado pela faixa Pauvre Coeur, traz, de relevante, as músicas La Chanson de Yohann - que fez parte do filme Le Vigntcinquème Heure (A Vigésima Quinta Hora) - e Les Grilles de Ma Maison, faixa que se tornou emblemática por representar a volta de Dalida à vida e aos palcos depois do suicídio. Logo após se recuperar, Dalida se apresenta novamente no Palmarès des Chansons e a música abre o espetáculo. Dali a canta com lágrimas nos olhos.
O segundo compacto traz quatro títulos de peso: Je Reviens Te Chercher - composição de Gilbert Bécaud -, À Qui, La Banda - versão francesa de A Banda, de Chico Buarque - e Loin Dans le Temps - composição de Tenco Lontano Lontano adaptada para o francês. Ela e Ciao Amore Ciao foram as duas únicas canções de Luigi gravadas por Dalida na época.
Dalida canta Les Grilles de Ma Maison no Palmarès des Chansons.
Apresentação foi a primeira depois de sua tentativa de suicídio, em 1967
Por ocasião dos enúmeros problemas ocorridos no biênio 1966 e 67, nenhum LP oficial foi lançado. No entanto, em fins de 1967, um espetáculo no Olympia simbolizando a volta definitiva de Dalida ganha uma versão em disco. O setlist do show foi reunido em versão estúdio e compilado em um LP que foi lançado no mercado no mesmo ano. O álbum Olympia 67 reúne canções de EPs e mais três músicas inéditas em versão estúdio: Toi Mon Amour, Entrez Sans Frapper e J'ai Décidé de Vivre, que demonstrava o arrependimento de Dalida no suicídio e sua vontade de recomeçar. O disco foi editado no Brasil diante da repercussão obtida pela versão de Dalida para A Banda, de Chico Buarque, embora a faixa representasse mais uma cópia da versão italiana da canção, cantada por Mina.
A Banda, de Chico Buarque, interpretada por Dalida em francês
À Qui?: uma das canções de destaque de 1967
Ainda no mesmo ano, um outro LP é lançado no mercado. Trata-se de uma coletânea de melhores sucessos de Dalida desde o início de sua carreira até então. O disco foi editado na França com o título De Bambino à Il Silenzio e trazia 13 sucessos da cantora. O álbum também chegou ao Brasil, intitulado 14 Sucessos de Dalida. Além das 13 faixas, fora incluída à lista a música Love In Portofino, de 1959.
LPs Olympia 67 e De Bambino à Il Silenzio.
Apesar da má aceitação no Festival de San Remo, Ciao Amore Ciao acabou se tornando uma canção italiana conhecida até hoje, assim como outras composições de Luigi Tenco. A forte ligação entre a música e Dalida tornou a simbologia da canção ainda mais plena de sentido. Em diversos shows, inclusive na série de espetáculos do Olympia 67, Dalida encerrava o concerto com Ciao Amore Ciao, música ideal para uma despedida. No entanto, das primeiras vezes que tentou fazê-la ao vivo, sua voz embargava e ela deixava o palco chorando, antes mesmo de terminar a música. A cena foi tão marcante que acabou se tornando uma parte de seus espetáculos: mesmo já recuperada da perda de seu amor, Dalida ssempre saía de cena de modo súbito, antes da música terminar.
O Volume 8 da coletânea Les Années Barclay, que reúne as canções de Dalida entre 1966 e 1967, foi batizada com o título da composição de Luige Tenco. Apenas duas músicas dessa época ficaram de fora e foram inseridas no disco Volume 9: Toi Mon Amour e Entrez Sans Frapper. Para seguir uma cronologia, vou quebrar a ordem da coletânea Italia Mia e apresentar nesta postagem o Volume 4 da coleção, chamada Amare Per Vivere. O motivo é que a referida compilação não segue a ordem de lançamento correta das música de Dalida. No disco constam, majoritamente, canções entre 1966 e 1968 - período mais produtivo de Dalida em língua italiana. Mas o CD também apresenta títulos de 1960 - Scoubidou -, 1961 - 24 Mila Baci (24 Mille Baisers) e Pozzanghere -, 1962 - Questo Amore è Per Sempre (Chaque Instant de Chaque Jour) -, e 1965 - versão de Il Silenzio letrada em italiano, e Un Grosso Scandalo (Scandale Dans la Famille). (Para conhecer os Volumes 2 e 3 da coletânea Italia Mia, consulte a postagem Le Temps de Fleurs.)
O Volume 8 da coletânea Les Années Barclay, que reúne as canções de Dalida entre 1966 e 1967, foi batizada com o título da composição de Luige Tenco. Apenas duas músicas dessa época ficaram de fora e foram inseridas no disco Volume 9: Toi Mon Amour e Entrez Sans Frapper. Para seguir uma cronologia, vou quebrar a ordem da coletânea Italia Mia e apresentar nesta postagem o Volume 4 da coleção, chamada Amare Per Vivere. O motivo é que a referida compilação não segue a ordem de lançamento correta das música de Dalida. No disco constam, majoritamente, canções entre 1966 e 1968 - período mais produtivo de Dalida em língua italiana. Mas o CD também apresenta títulos de 1960 - Scoubidou -, 1961 - 24 Mila Baci (24 Mille Baisers) e Pozzanghere -, 1962 - Questo Amore è Per Sempre (Chaque Instant de Chaque Jour) -, e 1965 - versão de Il Silenzio letrada em italiano, e Un Grosso Scandalo (Scandale Dans la Famille). (Para conhecer os Volumes 2 e 3 da coletânea Italia Mia, consulte a postagem Le Temps de Fleurs.)
1. El Cordobes (Manuel Benitez)
2. Et... Et
3. Je Crois Mon Coeur (A Taste of Honey)
4. Je T'appelle Encore
5. Baisse Un Pen la Radio (Nessuno Mi Puo Giudicare)
6. Modesty Blaise
7. Parlez-Moi de Lui
8. Petit Homme (Little Man)
9. Tendre Amour (Warm and Tender Love)
10. Je Préfère Naturellement
11. Dans Ma Chambre (El Amor de Mi Vida)
12. Mama (When My Dollies Have Babies)
13. Ne Reviens Pas, Mon Amour
14. Ciao Amore Ciao
15. Mon Coeur Est Fou (Cuore Matto)
16. Les Grilles de Ma Maison (Green Green Grass of Home)
17. Les Gens Sont Fous (People Like You)
18. Pauvre Coeur (Ne Laisse Pas Mourir le Feu)
19. La Chanson de Yohann
20. À Qui? (Hurt me More)
21. Loin Dans le Temps (Lontano Lontano)
22. La Banda (A Banda)
23. Je Reviens Te Chercher
24. J'ai Décidé de Vivre
1. Il Silenzio (Em Italiano)
2. Non è Casa Mia (1967)
3. Sola Più Che Mai (Strangers in The Night) (1967)
4. Le Promesse d'Amore (1968)
5. Amo (Girl) (1967)
6. Amare Per Vivere (1968)
7. 24 Mila Baci (24 Mille Baisers) (1961)
8. Pozzanghere (1961)
9. Va da Lei (Tu me Voles) (1966)
10. Stivaletti Rossi (These Boots Are Made for Walking) (1967)
11. L'ora Dell'Amore (La Sable de L'amour) (1968)
12. Questo Amore è Per Sempre (Chaque Instant de Chaque Jour) (1962)
13. Il Sole Muore (Le Soleil et La Montagne) (1967)
14. Un Grosso Scandalo (Scandale Dans la Famille) (1965)
15. Scoubidou (1960)
festivais como esses devem voltar . Chega de músicas sertanejas e cantores vagabundos. Obrigado
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